quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Incursões na jardinagem



- Mas como se deve fazer?
- Oh sei lá, faz-se e pronto.
- Como sabes que é assim?
- Não sei! Desta vez fazemos assim e veremos. Se sobreviverem ; ) fizemos bem. Se não, ops :((.
Não podiam esperar mais. Tadinhas estavam cheias de fome. Terra não havia nenhuma, era só raízes, agora têm um vaso maior e terra nova fofinha, muita!
Aguardamos uma reacção, um sinal positivo (please).

domingo, 9 de agosto de 2009

Solnado (1929-2009)


Reconheço que foi uma figura de referência, não tanto para mim, mas antes para a geração que me precede. Ainda assim, também eu vou ter saudades desse rosto: ainda na meninice entrava em nossa casa e reunia a família, em volta do televisor, para ver “A Visita da Cornélia”, (da qual não tenho muitas memórias, mas recordo-me dos adultos falarem da dita Cornélia) ou o “Há Petróleo no Beato” e desse, vi eu muitos episódios. Gracejos que aliviavam o cansaço dos pais e a nós, nos permitiam vê-los ali sentados, sorridentes, libertos da canseira e dos problemas do dia-a-dia, e (mais importante) disponíveis para lhes saltarmos para o colo ou tão só para a perna (o que era bem diferente).
O que nele, "Raul", me chateou imenso, foi o facto de tantas vezes ter entrado lá em casa e nunca me ter olhado nos olhos para esclarecer que o seu nome era Raul Solnado e não “Raul Soldado”, o malandreco! Sempre a brincar!
Era eu já crescida quando descobri a verdade.

Acima de tudo, transmitiu-me, a imagem de um homem bom.

Hoje congratulo-me por ter sido homenageado atempadamente, foi no dia 18 de Fevereiro, na Casa do Artista, aquando da Maratona do Humor.

Diz quem com ele se aventurou:
‘Ele mudou o sentido de humor, fez tudo o que tinha a fazer. Dificilmente alguém irá tão longe’ – Herman José

‘Vou recordá-lo para sempre. Quando se recorda uma pessoa para sempre, ela não morre’ – Nicolau Breyner

Chamaram-me “tóxica” porque não resisto um dia que seja sem café, e agora...

Chamaram-me “tóxica” porque não resisto um dia que seja sem café, e agora...
acho que tenho uma nova dependência:

quando passo um dia sem estar, pelo menos, com um deles fica um vaziozinho (ui é assim que se escreve?) no peito. É grave? Devo consultar o Sr. Doutor?

sábado, 1 de agosto de 2009

Ser tia, como se criança fora entre eles.






















Estivemos na praia do Pedrogão: tios (as), sobrinhos, avós.
Cresceram os castelos e fortalezas na areia: para o pequenote destruir, claro!
Fizemos uma poça à beira mar: depressa se transformou numa bela piscina de água salgada, e foi vê-los chapinhar.
E fomos a banhos: o Mar, calminho, estava amigo dos meninos.
Jogámos raquetes (nível 0 ou apanha bolas), rodaram os moinhos movidos a areia e as toalhas puxadas pelas tias: num girar constante traçámos a linha do comboio e fizemos muitos Uuh-Uuh´s.
Ainda houve tempo para um lanchinho, trazido pela avó R.: pão com manteiga e uns salpicos de areia.
E ao final do dia, uma família da Guarda (cujo nome desconhecemos), ofereceu-nos uma prancha para brincarmos, logo ali, e também amanhã e depois... Obrigado!
Uau que dia preenchido. E agora... este cansaço bom!
... ...
Ah, ainda faltou o tempo para jogar cartas com o avô J., lá teremos de ir mais um dia!