quarta-feira, 15 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Responsabilidade familiar? Ou será social?
Os casos problema surgem, na maioria, no seio de famílias sem uma estrutura sólida. Não é preciso ser mãe para perceber como educar dá trabalho, exige sacrifícios, não se compadece com pausas ou férias, quando se decide ser, é-se a tempo inteiro. Há necessidade de reformular toda a agenda e estilo de vida, há necessidade de estar com..., de perguntar..., de disponibilizar tempo, colo e abraços..., interessar-se por... , definir regras, limites e linhas de orientação firmes, saber actuar, dialogar e até calar no momento certo.
É a isso que me refiro à responsabilidade e coerência de actuação, inexistentes em muitos pais dos nossos dias, um pai é um líder e como tal deve saber reflectir, assegurar-se que tem a coragem necessária para ... está preparado para o comprometimento que esse projecto exige?
Sei que são muitas valências e pareço definir aqui um super herói mas parece-me importante alertar para a grande responsabilidade do que é ser pai/mãe na sociedade actual.
Ou será que basta nascer gente para saber ser educador?
Fico muito desiludida quando temos uma aluna com conjuntivite avançada e ligamos à mãe para ouvir:
" - Estou de férias. Vejo isso na próxima semana... Tuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu" - desligou???
terça-feira, 26 de abril de 2011
POr X
A solidão torna-me vulnerável às memórias de outros dias tão mais felizes, tão mais sorridentes e preenchidos.
Três meses passaram... acalmou-se a raiva e a energia da revolta e agora sim... o meu ego...
agora sim volto a senti-lo e tenho-o nas mãos... feito em pedaços...
Tento recompor-me...
É fundamental reunir os cacos e colá-los bem certinhos. Um puzzle laborioso, que pelo que antevejo, vai demorar uns bons meses. O último puzzle que fiz - Guernica- tinha 3000 peças e demorei um ano. Este agora tem bem mais, mas nunca foram contadas.
Por vezes sinto-me triste...
Muitas ainda sinto-me triste... não quero saber, não lhe dou confiança, fujo... mas no meu intimo sinto-o.
Quem dera saber qual o fio a desligar, esse que permitiria esquecer todos os "ONTEM" e tão só pensar no amanhã.
Por vezes sinto-me triste...mas não será legítimo??
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Mãe Natureza
Um dia só para mim...
Mergulhei no silêncio da casa, aproveitei o meu sofá alfazema, esse que tem permanecido tão vazio nos últimos meses, estendi-me, relaxei e deixei-me adormecer.
Sentei-me na cadeira da varanda e entreguei-me à leitura, deixei-me envolver vagarosamente no calor do sol, no azul do céu e na paz e conforto do meu espaço.
O sol estava quente demais, sem tirar os olhos do livro, fiz a cadeira deslizar para a sombra...
O fim da tarde avançou e com ele as nuvens. O azul, o calor e a luz que enchiam a varanda extinguiram-se.
Poucos segundos e descia do alto, à minha frente, uma cortina de gotas de água.
Ficou frio, mas eu não resisti em permanecer entregue àquele prazer.
Fui buscar um agazalho e continuei ali mesmo "vendo" o desenrolar da minha história, sentindo o calor a voltar aos membros inferiores, ouvindo o som da chuva e aquele aroma a terra molhada entrou em mim.
Tão bom sentir a Mãe Natureza.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Página em branco
É preciso virar a página, ter coragem para enfrentar um novo presente, uma página em branco.
Depois de tantas páginas escritas findou esta história, da forma mais inesperada.
Quem manda gostar de histórias com finais imprevistos??
Por vezes parece insuportável este cansaço de quem escreve e reescreve a história.
E não será essa a missão de todo o historiador? ;-))
Até pode parecer pouco aliciante, abrir um livro ainda vazio, começar um novo capítulo sem título, sem qualquer localização espácio-temporal, sem letras, mas... afinal é esse o grande e único momento em que ainda TUDO pode acontecer.
Haverá algo mais aliciante?
É essa a grande vantagem, poder seleccionar novas personagens e contextos, utilizar novos vocábulos, apontar a objectiva para novos pormenores, inventar novos sonhos, redefinir metas e objectivos, investir em novas emoções, vivências e peripécias, e preencher essas páginas brancas com aventuras absolutamente novas.
Afinal o adjectivo dominante é "novo"!!
Afinal uma história nova e surpreendente estará prestes a começar.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Hoje
Sabem aqueles que me importam como sou pacífica e sei eu, e Ele também, o quanto a paz de espírito tem sido, e é, importante na minha vida.
No entanto, hoje, não estou a conseguir alcançá-la... existe em mim um oceano de revolta, um mar de ódio que não se acalma, um descontrolado turbilhão de sentimentos que insiste em permanecer e ao qual a minha mente não consegue escapar.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Foi...
E foi...
... tantas imagens positivas a disparar na minha mente...
... tantos sorrisos a dois ...
... tantas conquistas festejadas...
... tantas maratonas cumpridas...
... tantas aventuras partilhadas...
... tantas saudades do que foramos outrora...
... tantas mágoas por verbalizar...
... tantos afectos estilhaçados...
E foi... a despedida de um "irmão" que partia para sempre, sempre!
E foi... o adeus ao meu outro "eu", o companheiro desta aventura chamada vida, esse que agora sei já não existir.
E foi... a chegada desta saudade enorme que permanecerá para sempre insuperável.
E foi... um abraço terno e eterno... o último com aquele sentimento... ... o último dos abraços nossos!
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Conversas com Iartes
C: - Sinto-me um pardalito de asa partida.
I: - Ó princesa... logo tu, que não mereces nem que o vento te faça esvoaçar demais as penas!!!
C: - Mas estou em recuperação... prometo que logo, logo, serei uma águia com força, em voos rasantes e divertidos.
I: - Ainda te caçam para o Benfica!
C: - Nam, não vou deixar! Eu sou selvagem, nada de bicho de capoeira, quanto mais de espectáculo!
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Amigos
Estar convosco é respirar o ar puro de quem ainda sonha, é crescer na mesma beleza interior que emana de vós.
É comungar de ideais, valores, esperanças, batalhas, vitórias e derrotas (até), semelhantes e continuar a acreditar que vale a pela esta luta, este cansaço.
É fortalecer o espírito e a personalidade com nutrientes da "roda da vida", intensos, coloridos e saudáveis.
É sorrir e gargalhar, aberta e descontraidamente porque em vós eu confio e sei que nada do que diga ou faça será condenado... é reencontrar-me a mim mesma.
Partilhar tempo convosco é acreditar que ainda vale a pena recusar "beber a água do poço".
E não é nada "complicado" nem "abdominável".
Adoro-vos meus amigos por toda a vossa beleza.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
RISCO
Fiz as minhas escolhas, decidi correr riscos...
Arrisquei e desta vez paguei um preço alto demais.
Ainda assim, insisto, é preciso correr riscos!
Arrisquei, arrisco e arriscarei... porque isso me faz sentir viva.